La libertad de negociación sindical desde una perspectiva republicana
aportes del pensamiento de Philip Pettit
Resumen
Introducción: La autonomía negocial de los sindicatos garantiza que el choque dialéctico entre empresarios y trabajadores produzca avances laborales de manera orgánica, es decir, con soluciones adecuadas a esa realidad específica. Esta adecuación está vinculada a la libertad con la que los sindicatos pueden actuar y constituirse.
Objetivo: El objetivo de este trabajo es investigar el concepto de libertad aplicado al derecho laboral colectivo.
Metodología: La investigación comenzará abordando la autonomía de negociación colectiva de los sindicatos y su importante papel dialéctico y democrático. Posteriormente se abordarán las teorías liberales y republicanas de la libertad, destacando el aporte de Phillip Pettit al pensamiento contemporáneo sobre el tema.
Resultados: Finalmente, demostrará que la concepción neorepublicana de libertad, entendida como no dominación, así como sus presupuestos, se adaptan a lo que se espera de la libertad sindical brasileña.
Conclusión: La autonomía de los sindicatos contribuye al avance de las condiciones laborales de acuerdo con las necesidades de los trabajadores. Se debe contribuir a ampliar la libertad sindical para que la dialéctica laboral siga la realidad social subyacente. Esto significa menos restricciones a la formación de estas organizaciones, así como menos interferencia en sus deliberaciones. La contribución del politólogo irlandés Phillip Pettit en la defensa de la libertad como no dominación, rescatando la ideología republicana del civismo, se ajusta a la actual situación constitucional brasileña en relación al Derecho del Trabajo.
PALABRAS CLAVE: autonomía; libertad; sindicatos.
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Citas
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