La reforma laboral brasileña y el despido colectivo

modernización o mercantilización?

Resumen

La reforma laboral brasileña introdujo en el Código de Trabajo un nuevo artículo - art. 477-A - en materia de despido colectivo (ERE - expediente de regulación de empleo), lo que plantea las cuestiones más importantes en el plan interpretativo y parece estar en la dirección opuesta de la evolución de la legislación laboral en la Unión Europea (y en Portugal) donde hay mucho que hay una política que requiere que el empleador que quiera promover un despido colectivo de respetar las normas pertinentes de carácter procedimental, consultoría y escuchando representantes de los trabajadores, negociando y dialogando con ellos, antes de hacer tal despido. El artículo concluye que esta norma es un buen ejemplo de que la flexibilidad no siempre significa modernizar la legislación, antes que, a veces, sólo significa reducir el trabajador a la condición de mercancía, en contra del principio estructurante, a largo firmado por la OIT, según el cual “el trabajo no es una mercancía”.

 

PALABRAS CLAVE: despido colectivo; negociación y consulta; procedimiento; reforma laboral.

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Publicado
2019-07-03
Cómo citar
Leal Amado, J. (2019). La reforma laboral brasileña y el despido colectivo: modernización o mercantilización?. Revista Jurídica Trabajo Y Desarrollo Humano, 2(1). https://doi.org/10.33239/rtdh.v2i1.39
Sección
Artigos para o Dossiê “Significado e impactos da reforma trabalhista"