The invisible Side of the Economy
criticisms of the Devaluation of Unpaid Domestic Work by Women and Its Implications for Rights Guarantee
Abstract
Introduction: Unpaid domestic work, predominantly carried out by women, plays a fundamental role in the economy, although it is often made invisible and undervalued by formal political and economic spheres. This devaluation reflects and perpetuates deep gender inequalities, burdening women with double working hours and creating barriers to the realization of their economic, social and cultural rights
Objective: In this context, this article aims to investigate how unpaid domestic work contributes to the functioning of the capitalist economy and analyze the implications of its devaluation for securing women's rights.
Methodology: The research employs a qualitative approach, using bibliographic analysis and a deductive method, seeking to answer the following question: how does the devaluation of unpaid domestic work affect women's rights?
Results: The findings indicate that although this work is essential for both families and the capitalist system, its devaluation reinforces gender inequality and limits women's full participation in the formal labor market. Moreover, this invisibility leads to the exclusion of women from various public policies, complicating efforts to formulate measures that promote gender equality.
Conclusion: Therefore, it is imperative to recognize the economic and social value of unpaid domestic work and to articulate specific public policies aimed at its recognition, promoting equity in the labor field and ensuring women's rights.
KEYWORDS: Domestic work. Gender equality. Reproductive labor. Women. Women's work.
Downloads
References
ARAUJO, Anna Bárbara; MONTICELLI, Thays; ACCIARI, Louisa. Trabalho doméstico e de cuidado: um campo de debate. Tempo Social: revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 33, n. 1, p. 145–167, jan./abr. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ts/a/TGKDBPYy6cM7XkjLcktwdjb/?format=pdf&lang=pt Acesso em: 29 ago. 2024.
COSTA, Marli Marlene Moraes da; DIOTTO, Nariel. Gênero, Sociedade e Políticas Públicas: debates contemporâneos. Cruz Alta: Ilustração, 2022.
DEL PRIORE, Mary. História das mulheres no Brasil. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2004.
FEDERICI, Silvia. O patriarcado do salário. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2021.
FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Tradução de Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2019.
FUDGE, Judy. Feminist reflections on the scope of Labour Law: domestic work, social reproduction, and jurisdiction. Feminist Legal Studies, Canterbury, n. 22, p. 1-23, 2014.
GAGO, Verónica. A potência feminista, ou o desejo de transformar tudo. Tradução de Igor Peres. São Paulo: Elefante, 2020.
GRECCO, Fabiana Sanches. Economia Feminista: Espaços transnacionais, alternativas globais e mudanças teóricas para pensar a reprodução social sob o neoliberalismo. São Paulo: Dialética, 2023.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produto Interno Bruto - PIB. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php. Acesso em: 10 jan. 2024.
IPEA. Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça – 1995 a 2015. 2017. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=29526. Acesso em: 16 maio 2022.
KELLY, Isabela Duarte; CONSIDERA, Claudio; MELO, Hildete Pereira de. Quanto vale o amor materno? Apenas abraços e beijos? Blog do Ibre, Fundação Getúlio Vargas (FGV), out 2023. Disponível em: https://blogdoibre.fgv.br/posts/quanto-vale-o-amor-materno-apenas-abracos-e-beijos. Acesso em: 10 jan. 2024.
LERNER, Gerda. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens. Tradução Luiza Sellera. São Paulo: Cultrix, 2019.
LIMA, Mariana Kersul de Paula. Trabalho Reprodutivo Gratuito: tratamento precário no âmbito do Direito Previdenciário brasileiro. 49 fls. Monografia (Graduação em Direito) - Universidade Federal de Ouro Preto, 2022.
MELO, Hildete Pereira de; CASTILHO, Marta. Trabalho reprodutivo no Brasil: quem faz? Economia Contemporânea. v. 13, n. 1, p. 135-158, Rio de Janeiro, 2009.
MELO, Hildete Pereira de; CONSIDERA, Claudio Monteiro; DI SABBATO, Alberto. Os afazeres domésticos contam. Economia e sociedade, v. 16, n. 03, p. 435-454, Campinas, 2007.
MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e Política: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2014.
NARVAZ, Martha Giudice; KOLLER, Silvia Helena. Famílias e patriarcado: da prescrição normativa à subversão criativa. Psicologia & Sociedade, n. 18, v. 1, p. 49-55, 2006.
OXFAM BRASIL. Alternativas Radicais ao PIB. Nota metodológica, 2023. Disponível em: https://www.oxfam.org.br/noticias/quase-dois-tercos-das-horas-de-trabalho-das-mulheres-sao-excluidos-do-pib-globalmente/. Acesso em: 09 jan. 2023.
ZANELLO, Valeska. Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris, 2018.
Copyright (c) 2024 Marli Marlene Moraes da Costa, Nariel Diotto
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.